sexta-feira, 29 de julho de 2022

Manutenção preventiva: Confira os 7 itens que devem ser revisados em seu carro

A manutenção preventiva garante a segurança e geralmente evita avarias posteriores, sendo necessário que seja realizada de forma regular para manter o bom desempenho do veículo.

Provavelmente, a primeira coisa que vem a cabeça sobre a manutenção preventiva é que não precisamos resolver um problema que ainda não existe, nem é fácil considerá-lo e ainda menos se custa dinheiro, e é por isso que milhares de motoristas esquecem erroneamente de realizar a manutenção quando o carro não apresenta problemas de funcionamento. 

No entanto, realizar a manutenção preventiva em carros de forma regular, ou seja, de acordo com as recomendações do fabricante, é essencial para evitar problemas de desgaste, mau funcionamento e necessidade de troca de pessoas, além de possíveis acidentes em que é necessário acionar o serviço de proteção veicular

Manutenção preventiva

Quando fazer a manutenção preventiva em carros?

De acordo com as recomendações das empresas fabricantes, a primeira manutenção preventiva veicular deve ser realizada ao atingir 5.000 quilômetros (recomenda-se que seja realizada no local informado pelo fabricante).

Após essa quilometragem, a manutenção preventiva em carros deve ser realizada aos 10.000 km e a partir daí, mais ou menos, repeti-los a cada 15.000 ou 20.000 quilômetros, dependendo do que o manual do veículo marca ou o próprio carro dá sinais de que preciso de avaliação, de fato.

Itens avaliados na manutenção preventiva em carros

Nos modelos atuais, o computador de bordo indica ao motorista os períodos de revisão recomendados e até os adapta em cada caso, dependendo do estilo de condução e da demanda imposta à mecânica.

O manual do veículo também lhe dirá para prestar atenção ao óleo e seu filtro, além de outros filtros (ar e combustível); aos amortecedores, que garantem conforto e segurança na pilotagem; à correia dentada, cujo preço é alto; às pastilhas de freio, por motivos óbvios; aos pneus, aos faróis, ao sistema de escapamento e até às palhetas do limpador de para-brisa.

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Apesar de a recomendação para a primeira manutenção preventiva veicular ser realizada em uma oficina oficial do fabricante, o consumidor não perde a proteção legal do seu veículo verificando-o em oficina fora da marca em questão, desde que seja autorizado pelo fabricante e tenha fornecido as peças originais.

É complexo estabelecer o que exatamente precisa ser verificado nas manutenções periódicas, pois cada modelo é diferente, mas existem determinadas partes do veículo cujo controle é essencial:

Verificação e troca de óleo

O elemento essencial na manutenção preventiva é a verificação e troca óleo, que lubrifica o motor e suaviza seu atrito: um bloco bem oleado mantém seu brio e desempenho muito melhor, mas o óleo fica sujo e perde suas propriedades, e além de 15.000 quilômetros não funciona mais como deveria. 

Isso vale como regra geral, claro: há fabricantes que recomendam trocas a cada 10.000 quilômetros e outros a cada 30.000. Todos vão concordar em algo, porém: ao mesmo tempo deve-se trocar o filtro, que acumula óleo velho e muitas impurezas, e o lubrificante deve ter a densidade indicada para o motor.

Avaliação e troca de Filtros

O filtro de óleo não está sozinho, pois verificar o filtro de ar garante que o que chega ao motor não contenha impurezas, para que a combustão ocorra em condições ideais. Sua vida útil depende da limpeza do ar em que o carro circula, mas deve ser trocada a cada 15.000 quilômetros, aproximadamente.

Nos veículos a gasolina, o filtro de combustível evita que impurezas cheguem ao motor e deve ser trocado entre 40.000 e 80.000 quilômetros; no diesel, serve para eliminar a umidade e evitar a corrosão (trocar a cada 30.000 e 60.000 quilômetros). Já o filtro de pólen, que garante ar limpo na cabine, deve ser trocado anualmente ou a cada 15.000 quilômetros.

Pneus: troca, balanceamento e calibragem.

A ligação entre o carro e a estrada depende do estado dos pneus. Você tem que monitorar a pressão e o desgaste, bem como a idade dos pneus.  

O alinhamento é um serviço que deve ser realizado para ajustar os ângulos das rodas, já o balanceamento é indicado para equilibrar e ajustar os pneus com segurança. Ambos devem ser realizados a cada 10.000 km, ao trocar ou fazer rodízio dos pneus. 

Em relação a troca de pneus, o indicado é fazer o rodízio dos mesmos a cada 5.000 km a 10.000 km e a substituição dos antigos por novos quando atingirem o limite de 1,6 mm de profundidade do piso. 

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Outro fator que deve ser avaliado na manutenção preventiva em relação aos pneus é a calibragem, a qual deve ser realizada a cada 30 dias de acordo com as recomendações do fabricante. Para identificar qual a pressão ideal do pneu, basta verificar o manual do veículo, na lateral do pneu ou no batente da porta do motorista o número representado com a sigla PSI. 

Amortecedor do veículo

Junto com os pneus e os freios, os amortecedores formam um conjunto fundamental para a segurança do veículo. Permitem manter a estabilidade do carro, absorver as irregularidades do terreno e travar de forma eficaz. O seu desgaste não é visível a olho nu, pelo que seria aconselhável verificá-los a cada 20.000 quilômetros.

Freios do carro

Além de ter que controlar o fluido de freio, as pastilhas dianteiras apresentam um desgaste maior que as traseiras, já que a maioria dos modelos em circulação são de tração dianteira. É muito importante que este sistema seja revisto por um especialista pelo menos uma vez por ano.

Correia dentada

Tenha em mente que o preço de um kit de distribuição quebrado pode ser significativo, até muito alto. Por isso, sua manutenção é imprescindível, sendo recomendada uma revisão entre 80.000 e 100.000 quilômetros. Alguns kits incluem a bomba de água; em caso afirmativo (isso acontece em cada vez mais modelos), a alteração ou revisão geralmente é feita em conjunto.

Sistemas de exaustão e catalisadores

Os sistemas de exaustão têm uma dupla missão no cuidado com o meio ambiente: reduzir as emissões poluentes e o ruído dos gases que saem do motor. Embora dependa de muitos fatores e, portanto, não seja possível falar de um valor fixo, os catalisadores deixam de cobrir sua função protetora do meio ambiente a aproximadamente 80.000 quilômetros. Portanto, o ideal é fazer uma revisão após 60.000 quilômetros.

Fazer a manutenção preventiva com a frequência adequada permite que o seu carro mantenha um bom desempenho, além de contribuir para o bom estado de conservação (o que é muito avaliado ao vender ou trocar de veículo).

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